No arquipélago podem
encontrar-se cerca de 60 espécies endémicas de plantas, arbustos
e árvores. As condições particulares que lá se podem encontrar
proporcionaram que tais espécies ou derivações de espécies fossem
lá exclusivas. Nestas incluem-se o Louro, o Queiró, a Urze e o
Cedro. Para mais, cerca de 700 espécies foram sendo introduzidas
nas ilhas com o passar dos séculos, quer com fins comerciais,
quer com fins decorativos/estéticos. O clima particularmente ameno
das ilhas significa que muitas destas espécies, que teriam enorme
dificuldade de sobrevivência noutras regiões, aqui se desenvolvem
com um vigor pouco habitual.
A acrescentar um encanto
especial às ilhas estão algumas flores, como as Hortênsias, as
Camélias ou as Azáleas que são usadas como divisões naturais de
propriedades, como quebra-ventos ou simplesmente a fazer a bordadura
das estradas. Mesmo nas zonas mais remotas a vegetação desta parte
da Macaronésia empresta à sua paisagem uma beleza única. O Mogno,
o Louro, o Sanguinho entre outros fazem parte deste rico lote
de vegetação.
O Cedro, que em tantos sítios
por esse mundo fora mais não é que um arbusto, nos Açores tornam-se
árvores de maior porte e inclusive de madeira comercializável.
Outras como a Acácia ou a Criptoméria, introduzida no arquipélago
há pouco mais de um século ganharam também elas importância comercial
de relevo (inclusive como produto de exportação).
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